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Mister Lonely é um filme solitário, mas um tanto quanto engraçado na sua bizarrice, pois a trama envolve um imitador de Michael Jackson (Diego Luna) que vive em Paris. Apesar de conseguir imitar todos os trejeitos do astro da música pop, seu agente só consegue que ele se apresente em um asilo. Em uma de suas performances, Michael conhece uma sósia da atriz Marilyn Monroe (Samantha Morton) e desenvolve uma paixão platônica pela dublê da loira platinada. Marilyn convence Michael a acompanhá-la até a Escócia para conhecer seu marido, que imita Charles Chaplin (Denis Lavant), e sua filha, que imita Shirley Temple (Esme Creed-Miles). Todos moram em um castelo que também abriga uma comunidade de sósias de celebridades. Lá Michael conhece imitadores do Papa (James Fox), da Rainha da Inglaterra (Anita Pallenberg) que no qual possuem um relacionamento (é muito bizzaro imaginar o papa comendo a Rainha da Inglaterra), James Dean (Joseph Morgan), Abraham Lincoln (Richard Strange), Chapeuzinho Vermelho (Rachel Korine), Madonna e os Três Patetas. O filme foi escrito e dirigido por Harmony Korine que esteve afastado da 7º arte por estar internado em uma clinica de reabilitação por causa de sua dependência com drogas, seus trabalhos mais “notórios” posso citar roteiros de filmes como Kids e Ken Park, Harmony desenvolve uma História paralela envolvendo cenas de humor negro, fé e religião que em minha opinião (ela não é nada importante) foi o melhor da trama. Mister Lonely flerta psicologicamente com as pessoas quando se escondem por trás de máscaras para serem aceitos e se encaixarem no padrão social. O filme deveria ser mais enxuto e peca ao se estender por duas horas, mas vale assistir.
Links em 2 parte.
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