Mary e Max: Uma Amizade Diferente



Na minha opinião a melhor Animação de 2010, Mary e Max: Uma Amizade Diferente deixa de lado digitalização como estamos acostumados ver , volta ao passado e utiliza-se de slow motion para dar vida aos personagens contando essa amizade de forma que se depare com um turbilhão de emoções, creio que role um lance de taradice pelo velho Max deixo as conclusões com vocês.                  
                                                                                                                                        Por: Mim mesmo
                                                                                                                                                                                                                                                
Mary Daisy Dinkle é uma menina de oito anos, que vive em MelbourneAustrália. Ela adora tomar leite condensado, é fã do desenho animado Os Noblets, não gosta de seu sinal de nascença na testa (que é motivo de chacota de seus colegas na escola), é sonhadora, não tem atenção dos pais, gosta de animais de estimação, nutre uma paixão platônica por seu vizinho gago, acredita que os bebês são encontrados no fundo das canecas de cerveja (seu avô que lhe contou isso, pra fugir daquela velha pergunta de como as crianças nascem), e é extremamente curiosa sobre as coisas da vida e do mundo dos adultos. Mas, acima de tudo, é uma pessoa solitária. Não tem amigos, somente sonhos

Max Jerry Horowitz (dublado brilhantemente por Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos, mora em outro continente, em Nova York, sofre de obesidade mórbida, é portador da Síndrome de Asperger (uma espécie de autismo), viciado em todo tipo de chocolates, tem vários animais de estimação e, assim como Mary, também é fã do desenho animado Os Noblets. A solidão de ambos será o combustível desta pura, bela e inusitada amizade. Baseado em uma comovente história real, Mary e Max tem início no começo dos anos 70, quando as pessoas ainda se correspondiam por cartas (nada da instantaneidade das redes sociais e dos e-mails de hoje em dia).

Refletindo sobre o nascimento das crianças, Mary se depara com uma complexa questão. Será que nos EUA os bebês são encontrados no fundo das latas de Coca Cola? Para tirar a dúvida, a menina vai ao correio com sua mãe e resolve escolher um nome, aleatoriamente, nas páginas amarelas das terras doTio Sam. Quis o destino que Max fosse o destinatário da carta de Mary. Ela se apresenta e faz a pergunta, que será o ponto de partida para a descoberta de diversas afinidades e inúmeras coisas em comum entre eles. A troca de correspondências passa a ser a maior motivação na vida dos novos (e melhores, embora únicos) amigos. Os presentes de Mary são as únicas coisas que colorem o cinzento da NY de Max. Eles passam anos e décadas sem se ver, mas nutrindo um lindo sentimento de carinho, respeito e curiosidade um pelo outro. Será que algum dos dois vai tomar coragem e, enfim, fazer uma visita? 



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